D. Francisco José Senra Coelho  (Foto: Arquidiocese de Braga) D. Francisco José Senra Coelho (Foto: Arquidiocese de Braga) 

Novo Arcebispo de Évora: “Sou trigo do Minho feito pão no Alentejo”

D. Francisco José Senra Coelho, ainda bispo auxiliar de Braga, dá entrada solene na Arquidiocese de Évora a 2 de setembro próximo.

Domingos Pinto-Lisboa

“Fazer crescer o Povo de Deus numa consciência de eclesialidade, numa vivência de comunhão, numa participação permanentemente em atitude sinodal, o que eu chamei uma pegada laical”, é o grande desafio do novo Arcebispo de Évora nomeado pelo Papa Francisco no passado dia 26 de junho.

Uma decisão que o ainda bispo auxiliar de Braga “acolhe com muita esperança e disponibilidade”, ou seja, “alargar mais a tenda interior da minha disponibilidade para voltar novamente a Évora e fazer a oferta da minha vida de um modo incondicional”, diz em entrevista à VATICAN NEWS o novo Arcebispo de Évora.

D. Francisco José Senra Coelho, que deixa o Minho onde nasceu há 57 anos, e em jeito de balanço da sua experiência pastoral na arquidiocese de Braga, destaca “uma igreja pascal com muita alegria, com muita capacidade criativa, com muito empreendedorismo”.

No plano social, o novo arcebispo de Évora, que sucede a D. José Alves, na diocese desde 2008, sublinha as dificuldades da região, como a desertificação, o envelhecimento das populações, e a necessidade de “fazer a fixação das novas gerações naquele território”.

“Não podemos ter uma pastoral assente em propostas genéricas, temos que ter uma pastoral de proximidade, e muito personalizada”, ou seja “ir ao encontro das pessoas”, sublinha D. Francisco José Senra Coelho que ao portal da Santa Sé destaca ainda o pontificado do Papa Francisco.

“Eu leio os seus atos. O Papa Francisco ouve-se com os olhos. O Papa Francisco é traduzido nos seus gestos, no Evangelho que ele nos propõe”, diz o prelado português.

“Felicito este momento da igreja porque percebo que é um momento de verdade e de esperança”, conclui o novo Arcebispo de Évora, uma região que tem cerca de 278 mil habitantes, na sua maioria católicos. A arquidiocese tem 156 paróquias e mais de 150 sacerdotes, diocesanos e de congregações religiosas, num território de mais de 13 mil quilómetros quadrados.

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03 julho 2018, 12:45