Em setembro de 2016, o Papa Francisco havia celebrado uma Missa em sufrágio do Padre Jacques Hamel Em setembro de 2016, o Papa Francisco havia celebrado uma Missa em sufrágio do Padre Jacques Hamel 

França recordou dois anos do assassinato de padre Jacques Hamel

O arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, presidiu uma Missa na igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, a mesma onde padre Hamel foi degolado por jovens terroristas islâmicos enquanto celebrava: "irradiava com o seu exemplo, o exemplo de um servo fiel e discreto, no coração da família, da sua paróquia, no coração desta cidade".

Cidade do Vaticano

A França recordou ontem, quinta-feira, os dois anos do assassinato do Padre Jacques Hamel. O arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, presidiu uma Missa na Igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, a mesma onde padre Hamel foi degolado por jovens terroristas islâmicos enquanto celebrava.

"Padre Hamel – disse o prelado - irradiava com o seu exemplo, o exemplo de um servo fiel e discreto, no coração da família, da sua paróquia, no coração desta cidade". “Acolhemos suficientemente o que Jacques Hamel queria transmitir?”, perguntou. “A tentação é de querer reinventar a vida – advertiu – é forte. É a tentação do orgulho".

Iniciado processo de canonização

O processo de canonização do sacerdote já foi aberto. O postulador da causa é o padre Paul Vigouroux. Como informou Dom Lebrun durante a celebração - foram encontradas centenas e centenas de homilias escritas pelo Padre Hamel: "curtas, organizadas, simplesmente explicando o Evangelho, incansavelmente".

Depois de ter distribuído a comunhão - como relatado pelo jornal La Croix - Dom Lebrun parou e recordou: "Como relataram testemunhas, foi neste ponto da Missa que a tragédia aconteceu". Seguiu-se então um longo momento de silêncio.

A irmã sacerdote assassinado, Roselyne Hamel, também participou da Missa. Após a celebração, às 10h30, na Praça de Saint-Étienne-du-Rouvray, foi realizada a "cerimônia republicana pela paz e pela fraternidade".

Papa Francisco

 

Ao celebrar uma Missa em sufrágio do Padre Jacques Hamel em 14 de setembro de 2016, na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco havia afirmado que “este exemplo de coragem, o martírio da sua vida, de se esvaziar a si mesmo para ajudar os outros, de criar fraternidade entre os homens, ajude todos nós a progredir sem medo”.

“Que do Céu ele – disse Francisco — devemos pedir-lhe, é um mártir, e os mártires são beatos, devemos rezar-lhe — nos dê a mansidão, a fraternidade, a paz, a coragem de dizer a verdade: matar em nome de Deus é satânico!”
 

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27 julho 2018, 13:19