Bispos reunidos para avaliar atual situação da Igreja no Chile e encontrar novos caminhos inspirados pelo Espírito Santo Bispos reunidos para avaliar atual situação da Igreja no Chile e encontrar novos caminhos inspirados pelo Espírito Santo 

Bispos chilenos iniciam Assembleia Plenária extraordinária

"Enfrentemos esses momentos - disse o núncio apostólico no Chile, Dom Ivo Scapolo, na Missa de abertura - com uma confiança renovada no poder do Espírito de Deus."

Cidade do Vaticano

Teve início na segunda-feira, 30, em Punta de Tralca, a Assembleia Plenária extraordinária da Conferência Episcopal Chilena (Cech), convocada para discutir os recentes acontecimentos envolvendo a Igreja chilena, em particular, o escândalo de abusos e o encontro dos próprios bispos chilenos com o Papa Francisco no Vaticano.

Dom Scapolo: encontrar as respostas "em oração e discernimento comum"

 

A Assembleia, que prosseguirá até sexta-feira, 3 de agosto, abriu espaço para várias participações, incluindo quatro Superiores e Superioras de Congregações e dois leigos do Conselho para a prevenção.

A celebração de abertura foi presidida pelo núncio apostólico no Chile, Dom Ivo Scapolo, que durante a homilia exortou os presentes a serem fiéis ao Espírito, que no decorrer da história renova a vida: "Enfrentemos esses momentos - disse ele - com uma confiança renovada no poder do Espírito de Deus."

Dom Scapolo, a seguir, convidou os bispos a encontrarem as respostas às perguntas que surgem neste momento, "em oração e discernimento comunitário."

Após semanas de incerteza, acrescentou, "vivemos esta experiência de comunhão com Deus. Só Ele nos dá a luz para seguir frente em um dos momentos mais difíceis na história da Igreja no Chile."

"Ir à raiz da crise" com o objetivo de "fomentar o diálogo

 

Durante um breve encontro com a imprensa o bispo auxiliar de Santiago e secretário geral de Cech, Dom Fernando Ramos, explicou as razões que levaram os bispos a reunirem-se em uma Assembleia extraordinária. É expressa, neste sentido, a intenção de "refletir em profundidade" para "ir à raiz da crise que estamos vivendo e determinar como seguir em frente", com o objetivo de" promover o diálogo" também com o poder judiciário, com a prioridade de proteger os menores". (SIR)

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31 julho 2018, 12:59