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Papa Francisco na Missa da Divina Misericórdia na Praça São Pedro Papa Francisco na Missa da Divina Misericórdia na Praça São Pedro 

Divina Misericórdia: recordando o Jubileu

No Ano Santo da Misericórdia em 2016 o Papa afirmou na Vigília de Oração da Divina Misericórdia que uma fé que não é capaz de misericórdia não é fé. Francisco exortou as dioceses a promoverem uma obra estrutural de misericórdia que perdure no tempo.

Rui Saraiva - Porto

No Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em 2016, o II Domingo da Páscoa, também conhecido como Domingo da Divina Misericórdia teve uma especial vigília de oração no sábado dia 2 de abril presidida pelo Papa Francisco na Praça de S. Pedro. Recordemos o essencial da homilia do Santo Padre nesse dia especial:

Francisco enfatizou que não temos um Deus que não saiba compreender e compadecer-Se das nossas fraquezas. Pelo contrário, foi precisamente em virtude da sua misericórdia que Deus Se fez um de nós.

O Papa Francisco ressaltou ainda que a misericórdia vai à procura da ovelha perdida e, quando a encontra, irradia uma alegria contagiosa. “A misericórdia sabe olhar cada pessoa nos olhos; cada uma delas é preciosa para ela, porque cada uma é única” – declarou o Santo Padre.

O Papa lembrou ainda que a misericórdia nos irrequieta e jamais pode deixar-nos tranquilos. “Não devemos ter medo” – disse ainda o Santo Padre: “é um amor que nos alcança e envolve de tal maneira que se antecipa a nós mesmos, permitindo-nos reconhecer a sua face na dos irmãos.”

Deixemo-nos conduzir docilmente por este amor, e tornar-nos-emos misericordiosos como o Pai – exortou o Santo Padre lembrando que “uma fé que não é capaz de ser misericórdia, como são sinal de misericórdia as chagas do Senhor, não é fé: é ideia, é ideologia.”

E o Papa Francisco concluiu a sua homilia pedindo que seria belo que cada diocese fizesse uma obra estrutural de misericórdia que perdure no tempo:

“Que belo seria que como uma lembrança, digamos, um monumento deste Ano da Misericórdia, que existisse em cada diocese uma obra estrutural de misericórdia: um hospital, uma casa de repouso para idosos, para crianças abandonadas, uma escola onde não haja, um hospital, uma casa para recuperar toxicodependentes… Seria belo que cada diocese pensasse: o que posso deixar como lembrança viva, como obra de misericórdia viva, como chaga de Jesus vivo neste Ano da Misericórdia.”

Esperamos que esta ideia de uma obra de misericórdia em cada diocese, lançada pelo Papa Francisco nesta homilia de 2016 que aqui recordamos, possa estar a ter realizações em todo o mundo promovendo frutos de misericórdia.

Divina Misericórdia: recordando o Jubileu

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09 abril 2018, 14:06