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Com a Populorum Progressio de Paulo VI Igreja quis responder a preocupações e situações concretas com um novo olhar sobre o mundo Com a Populorum Progressio de Paulo VI Igreja quis responder a preocupações e situações concretas com um novo olhar sobre o mundo 

Dom Camisasca: Populorum Progressio, unidade entre compromisso missionário e social

O prelado ressaltou a importância eclesial e pastoral da Carta encíclica, repercorrendo as peculiaridades do magistério social da Igreja, da Rerum Novarum (primeira encíclica social, 1891, de Leão XIII) até hoje.

Bolonha

Populorum Progressio – cuja mensagem é de impressionante atualidade – “é marcada por um forte valor missionário: compromisso em favor dos pobres, com a justiça e anúncio da fé não estão separados; há unidade entre compromisso missionário e compromisso social e o cristianismo não pode colocar limites à caridade”.

Foi o que disse o bispo de Reggio Emilia-Guastalla – norte da Itália –, Dom Massimo Camisasca, num encontro promovido por ocasião do 50º aniversário de publicação da encíclica Populorum Progressio de Paulo VI.

Ouça na íntegra

Pertinência eclesial e pastoral da encíclica social

O prelado ressaltou a importância eclesial e pastoral da Carta encíclica, repercorrendo as peculiaridades do magistério social da Igreja, da Rerum Novarum (primeira encíclica social, 1891, de Leão XIII, ndr) até hoje. E reiterou que o documento magisterial de Paulo VI quer responder a preocupações e situações concretas com um novo olhar sobre o mundo.

Contexto em que nasceu a Populorum Progressio

“Consciência de que nenhum Estado pode viver de modo isolado; globalização ante litteram, descolonização, conflitos internos, discrepâncias entre primeiro e terceiro mundo são o contexto em que nasceu a encíclica escrita por um Papa que viajou bastante e entrou em contato com muitas realidades difíceis”, destacou o bispo italiano.

Desigualdades sociais constituem ameaça para a paz

Também se pronunciou o docente de Economia da Universidade de Modena e Reggio Emilia, Stefano Zamagni, o qual ressaltou que “as insuportáveis desigualdades, ou seja, as distâncias cada vez maiores entre um grupo social e o outro, constituem uma grave e real ameaça para a paz”. Por fim, o catedrático evidenciou “a centralidade do papel da economia civil, no qual é inerente o conceito de fraternidade”. 

(Sir)

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01 novembro 2017, 14:32