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Deslocados internos por ataques e violência em Cabo Delgado, norte de Moçambique Deslocados internos por ataques e violência em Cabo Delgado, norte de Moçambique 

Moçambique. Presidente Nyusi promete regresso à normalidade em Cabo Delgado

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, em visita de trabalho esta sexta-feira (14) à província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, garantiu às vítimas dos ataques armados, que as Forças de Defesa e Segurança estão a trabalhar para a restauração da normalidade nos distritos alvos de insurreição.

Hermínio José – Maputo, Moçambique

O Chefe de Estado esteve em Metuge, distrito que alberga vários centros de acolhimento de famílias deslocadas devido a ataques terroristas, onde reiterou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão empenhadas no terreno, com o objetivo de estancar o clima de insegurança infligido pelos terroristas.

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O Estadista moçambicano pediu aos deslocados a não perderem a esperança, porque, segundo ele, é isso que o inimigo precisa para se apropriar das riquezas.

Deslocados pedem retorno à vida normal

Alguns deslocados que falaram com o Estadista pediram acções rápidas para que a segurança volte às zonas de origem, para que possam retomar as suas atividades de produção.

Com efeito, dirigindo-se aos deslocados, o Presidente moçambicano classificou a violência armada que assola o norte do País desde 2017 como "uma guerra que pretende dividir” os moçambicanos e pediu união de todos.

Igreja em apoio as vítimas

Entretanto, a Igreja Católica em Cabo Delgado, não tem nenhum centro de acolhimento, mas, segundo D. Luiz Lisboa, Bispo de Pemba, a Igreja através da Caritas, tem estado a prestar assistência humanitária a várias famílias de deslocadas, em sofrimento quer dentro, quer fora dos centros de acolhimento, criados pelo Governo.

“Guerra movida por forças externas”

De referir que Filipe Nyusi reiterou, há dias, a sua convicção de que esta é uma guerra que foi levada a Moçambique por forças externas, movida por pessoas que querem dividir o País e os moçambicanos, por causa das suas riquezas.

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17 agosto 2020, 09:42