Cidade do Vaticano
No sábado, dia 1 de agosto, os corpos sem vida das três jovens irmãs Lydia, Blessings e Nura Edward, respectivamente de 9, 7 e 4 anos de idade, foram encontrados numa poça de sangue na sua casa. Segundo as primeiras reconstruções, as três vítimas estavam sozinhas em casa, pois a mãe se havia ausentado momentaneamente. O culpado e o motivo do assassinato ainda permanecem desconhecidos.
O Arcebispo de Juba, D. Stephen Mulla, exprimiu a sua dor por este acto de violência: “Estou profundamente entristecido - disse o prelado, citado pela agência Aci Africa - porque os menores não devem ter nenhum inimigo neste mundo". Daí o convite à população para tutelar “mulheres e crianças”, categorias entre as mais vulneráveis e “as mais inocentes”. "Ninguém tem o direito de matar outra pessoa - reiterou o Arcebispo de Juba - porque a vida é um dom precioso de Deus”.
Na mesma linha se exprimiu D. Eduardo Hiiboro Kussala, Bispo de Tombura-Yambio: “É uma notícia verdadeiramente comovente – disse o prelado – peçamos a paz e a misericórdia de Deus para a nossa sociedade e a nossa nação, unidos em oração neste momento de luto”. E dirigindo-se, em seguida, às forças de ordem e segurança, o prelado exortou-os a encontrar os autores do crime e submetê-los a um justo julgamento, para que tal violência não aconteça "nunca mais". "O componente fundamental da dignidade humana de uma pessoa é o direito à vida – acrescentou D. Kussala - e ninguém tem o direito de eliminá-lo ".
Finalmente, D. Eduardo Kussala convidou todos a rezar pelas vítimas, os seus familiares, e as autoridades" para que possam defender todos aqueles que estão confiados aos seus cuidados", mas também pelos perpetradores de crimes, para que compreendam "o profundo valor de cada vida humana”.