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Costa do Marfim – Escolas católicas em crise devido ao COVID-19

A crise provocada pela pandemia do coronavírus esteve no centro do seminário das escolas católicas da Costa do Marfim, realizado de 2 a 6 deste mês de Junho, em Yamoussukro, para avaliar a situação.

Dulce Araujo - Cidade do Vaticano

O encontro – refere o jornal “La Croix Afrique” – teve como objectivo principal avaliar as condições actuais das escolas católicas a fim de procurar soluções válidas e sustentáveis. Com efeito, devido à emergência sanitária, muitas famílias não conseguiram pagar as propinas dos próprios filhos, pondo assim em risco a sustentabilidade das escolas católicas.

Em finais de Maio – explicou Emile Aleba, vice-secretário geral para a contabilidade e a finanças do SENEC (Secretariado Executivo Nacional da Educação Católica) – as dívidas relativas a 2018-2019 foram pagas. Mas dado que estão ainda a aguardar os subsídios do Estado para 2019-2020, a situação das escolas católicas é de precariedade. Daí o apelo lançado seja às famílias, seja às instituições no sentido – sublinha Aleba – de fazerem um esforço suplementar para que os institutos possam levar a cabo o ano escolar e preparar-se para o próximo com serenidade.

O vice-secretário disse saber que o momento é difícil, mas espera que o Estado que prometeu  um plano de assistência económica às empresas privadas, contemple também as instituições de educação católica nessas medidas.

De salientar que, devido ao COVID-19, e conforme indicações do Governo, as escolas católicas na Costa do Marfim suspenderam as aulas de 17 de Março até meados de Maio. Ao mesmo tempo a Conferencia Episcopal Nacional foi exortando os institutos educativos católicos a manter os contratos de trabalho com os seus próprios trabalhadores, assim como também, se possível, o pagamento dos ordenados. Em caso de dificuldades objectivas, os prelados sugeriram dar prioridade ao pagamento dos ordenados em atraso.

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09 junho 2020, 11:51