2019.09.04  Irmã Maria Eduarda Mendes Brito, religiosa espiritana cabo-verdiana a trabalhar em Moçambique -Suor Maria Eduarda Mendes Brito, religiosa spiritiana capoverdiana che lavora em Mozamico 2019.09.04 Irmã Maria Eduarda Mendes Brito, religiosa espiritana cabo-verdiana a trabalhar em Moçambique -Suor Maria Eduarda Mendes Brito, religiosa spiritiana capoverdiana che lavora em Mozamico 

Papa em Moçambique: “Uma grande visita, grande expetativa”

Entrevista à Rádio Vaticano da Irmã Maria Eduarda Mendes Brito, espiritana cabo-verdiana a trabalhar no norte de Moçambique

Domingos Pinto - Lisboa 

“Toda a gente está contente. Não só a igreja católica, mas os moçambicanos estão contentes com esta visita. Uma grande visita, grande expetativa”.

É a convicção da irmã Maria Eduarda Mendes Brito, religiosa espiritana que regressou na última madrugada (4 de setembro) a Moçambique após ter representado as espiritanas daquele país lusófono no Capítulo Geral da congregação que encerrou no final de agosto em Fátima.

“Espero que tudo vá correr bem”, diz sobre a visita pastoral de Francisco a Moçambique a religiosa cabo-verdiana a trabalhar nos últimos 4 anos em Itoculo, diocese de Nacala, onde as espiritanas têm “um Lar de 50 meninas”, uma “Escolinha pré-escolar”, e um “Centro de Nutrição onde acolhem crianças órfãs, as crianças desnutridas”, entre outras necessidades da comunidade local.

“Os ordenados são baixos. Os pobres não têm capacidade para comprar onde vivem, sobretudo no interior. Se chove, as pessoas têm que comer, se não chove o futuro depende da agricultura, mas está ainda muito rudimentar”, explica a irmã Maria Eduarda sobre a realidade atual do povo moçambicano.

A missionária espiritana acrescenta  que a “Igreja vai respondendo às necessidades do povo”, e diz que a congregação tem “a perspetiva de abrir mais uma comunidade na diocese de Pemba, na província de Cabo Delgado”.

Ao portal da Santa Sé a religiosa destaca ainda o maior envolvimento dos leigos na atividade das Irmãs Missionárias do Espírito Santo, e a “convivência pacifica” entre as diversas expressões de fé, apesar do crescimento do islamismo em Moçambique. 

Oiça

 

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04 setembro 2019, 11:52