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Assinala-se a 31 de julho o Dia da Mulher Africana Assinala-se a 31 de julho o Dia da Mulher Africana 

Reflexão sobre desafios da mulher na sociedade marca o Dia da Mulher Africana

Assinalou-se nesta quarta-feira (31/7), o Dia da Mulher Africana, consagrado à reflexão sobre o papel da classe feminina de África na sociedade.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Em Angola o emprego é uma das maiores dificuldades com que se debatem as mulheres angolanas, aliado a isso está o facto das autoridades prisionais manifestarem preocupação com o crescente número de mulheres envolvidas no crime.

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O Dia da Mulher Africana foi instituído a 31 de julho de 1962, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, por 14 Países e oito Movimentos de libertação nacional, na Conferência das Mulheres Africanas.

Panorama da mulher em África continua trágico

O dia continua a ser lembrado, pois, no continente africano, o panorama da mulher contínua trágico, apesar de pouco a pouco começarem a aceder a uma independência económica e a cargos de decisão e de poder.

Empoderamento da mulher na redução da pobreza

Em Angola o aumento das oportunidades de emprego e a melhoria do acesso aos serviços de saúde reprodutiva e sexual é apontado como pilar fundamental para o empoderamento da mulher na redução da pobreza e bem-estar das famílias como fez saber Isabel Pinto da Costa, chefe do departamento de protecção dos grupos em situação de vulnerabilidade da direcção nacional para as políticas familiares.

 

Mulheres envolvidas em crimes

E se a causa que mais leva os homens às prisões em Angola é o crime contra a propriedade, no caso de mulheres a situação é diferente. Menezes Cassoma, porta-voz dos serviços prisionais disse que num total de 600 mulheres que estão nas cadeias do país, boa parte respondem pelo crime de ofensas corporais, contra os seus parceiros, e o número tende a aumentar e o facto esta a preocupar as autoridades.

Mulheres chamadas a assumir seu papel na sociedade

Em Angola, as mulheres são, cada vez mais, chamadas a assumir o seu papel na sociedade, incluindo na governação ou no seio familiar.

"Com a vossa luta vamos mudar África, para que os seus filhos não tenham de emigrar nas condições humilhantes que o fazem", escreveu o presidente angolano, João Lourenço na sua conta pessoal do Twitter. 

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01 agosto 2019, 10:38