Mudanças climáticas e agricultura na África Ocidental

Dulce Araujo - Cidade do Vaticano 

O encontro foi organizado pela OMM, Organização Mundial de Meteorologia, pelo Centro AGRHYMET, com sede no Níger, e pelo Instituto Italiano de Biometeorologia. Nele tomaram parte profissionais ligados aos serviços meteorológicos e hidrológicos de 17 países da África Ocidental. Cabo Verde e a Guiné-Bissau estiveram representados, respectivamente,  por três e dois profissionais.

O encontro de Roma veio na sequência de quatro encontros de formação já realizados: dois em Niamey, no Níger, e dois na cidade italiana de Florença – disse-nos a engenheira agro-metereologista cabo-verdiana, Alexandrina Moreno:

Para a jovem meteorologista de Cabo Verde, Denise de Pina, foi uma boa experiencia:

Aplicar da melhor forma possível o que se aprendeu. Um dos objectivos do encontro de Roma era, de facto, ver se vale a pena continuar com essas formações, se os formandos põem em prática os princípios e recomendações – explicou-nos,  por sua vez,  Orlando Mendes, Chefe de Serviço de Climatologia no Instituto Nacional de Meteorologia na Guiné-Bissau:

Reduzir o impacto das alterações climáticas na agricultura e mitigar os riscos de catástrofes naturais na África Ocidental, era o objectivo do encontro realizado em Roma nos dias 4 e5 deste mês. De entre os organizadores a AGRHYMET, Instituição do CILSS, Comité Permanente Inter-Estatal de Luta contra a Seca no Sahel.

AGRHYMET /CILSS

Criado em 1974, AGRHYMET, tem sede na capital do Niger, Niamey, e dele fazem parte nove Estados membros do CILSS: Burkina Faso, Cabo Verde, Chade, Gambia,  Guiné-Bissau,  Mali, Mauritânia,  Níger e Senegal.  É especializado em ciências e técnicas aplicáveis aos sectores do desenvolvimento agrícola, organização do espaço rural e gestão dos recursos naturais. É dotado de um Centro de Pesquisa Agrícola, cuja missão é contribuir, de várias formas, para a segurança alimentar durável.