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A religiosa trabalhou por 25 anos na Sala de Imprensa da Santa Sé A religiosa trabalhou por 25 anos na Sala de Imprensa da Santa Sé 

Adeus à Ir. Giovanna Gentili, por 25 anos o "pilar" da Sala de Imprensa do Vaticano

A religiosa paulina encarregada do Departamento de Credenciamento faleceu no sábado, 28 de outubro, aos 85 anos de idade. Colaborou com Navarro-Valls e Padre Lombardi, distinguindo-se sempre por seu serviço firme, pontual e acolhedor aos jornalistas. O funeral nesta segunda-feira (30) foi em Albano, cidade no interior de Roma, onde residia nos últimos tempos.

Vatican News

Uma das últimas ocasiões públicas em que ela retornou à Sala de Imprensa do Vaticano, onde foi um pilar de força por 25 anos, foi em 24 de maio de 2019, quando participou, com emoção, da nomeação da sala dos jornalistas com o nome de Joaquín Navarro-Valls. Ou melhor, "el portavoz", o porta-voz de João Paulo II com quem ela trabalhou a partir de 1985 e por mais de 20 anos, antes de passar em 2006 para o seu sucessor, o Pe. Federico Lombardi, a quem ela ajudou até 2009, sempre mantendo o mesmo espírito de serviço e dedicação.

Aos 85 anos de idade, a Irmã Giovanna Gentili, a religiosa paulina que por muito tempo foi responsável pelo Serviço de Credenciamento da Sala de Imprensa do Vaticano, faleceu na tarde de sábado, 28 de outubro. Um departamento que, de fato, ela ajudou a fundar.

A serviço da Igreja

"Suor Giovanna" (Irmã Giovanna), assim era conhecida por todos os vaticanistas credenciados que ela acompanhava às várias coletivas do Palácio Apostólico e a quem - especialmente os novos, que nunca tinham vindo a Roma - oferecia explicações detalhadas sobre protocolos, símbolos, gestos. "Gentili" era mais do que apenas o seu sobrenome, era o seu jeito de ser, apesar do fato de que seu jeito às vezes apressado, como uma trabalhadora ocupada com mais de um emprego, era bem conhecido. E se às vezes ela era brusca, imediatamente se redimia com um sorriso em seu belo rosto.

Acima de tudo, conforme lembrado por muitas pessoas que trabalharam com ela ou se aproximaram dela, Suor Giovanna nunca deixou de ajudar. Alguém a chamou de "anjo da guarda", outra pessoa se referiu a ela, em tom de brincadeira, como "a diretora". Ela simplesmente fazia seu trabalho, respondia a todas as perguntas e tentava resolver todos os problemas. Em 1º de julho de 2009, ela também recebeu a Cruz pro Ecclesia e pro Pontifice, uma honra concedida a leigos e clérigos "distinguidos por seu serviço à Igreja".

As palavras do Padre Lombardi

"Ela é uma pessoa que não mediu esforços, o seu tempo a serviço do Santo Padre, da Igreja e de cada um de nós, com uma sensibilidade humana e religiosa", disse o Padre Lombardi sobre Suor Giovanna durante a cerimônia de despedida de sua aposentadoria da Sala de Imprensa. Obrigado, disse o então diretor, "pela fidelidade de seu longo serviço, por sua dedicação, por sua atenção aos detalhes, pela cortesia com que desempenhou funções que, às vezes, também exigiam certa firmeza, certa decisão, mas sempre com bondade e muita paciência".

O próprio Pe. Lombardi celebrou o funeral nesta segunda-feira (30) em Albano, cidade no interior de Roma, onde a religiosa passou seus últimos anos, trabalhando também como administradora do Hospital Regina Apostolorum.

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30 outubro 2023, 08:00