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Papa Francisco na Audiência Geral de 31 de janeiro de 2024 Papa Francisco na Audiência Geral de 31 de janeiro de 2024

O Papa: a Igreja hoje tem grande necessidade de testemunhas

Foi apresentado nesta sexta, 2 de feveriro, no Vaticano, o livro do Prof. Marco Gallo “No olho do furacão – Mártires da Argentina dos anos Setenta ("Nell'occhio del ciclone - Martiri dell'Argentina degli anni Settanta"), com prefácio do Papa. Na presença do autor, os palestrantes incluiram Emilce Cuda, secretária da Pontifícia Comissão para a América Latina, coordenada por Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano.

Padre Pedro André, SDB – Vatican News

No prefácio feito pelo Papa Francisco, na obra escrita por Marco Gallo (professor da Pontifícia Universidade Católica da Argentina, em Buenos Aires e membro da Comunidade de Sant'Egidio) ele afirmou que esse livro “é uma ajuda para conhecer e entender a santidade, através da história” e que “nos fala sobre os mártires argentinos de nosso tempo e é o resultado de uma pesquisa histórica minuciosa. Nos últimos anos, a memória também tem sido mantida viva em Buenos Aires com uma oração anual, da qual participei várias vezes. Há momentos e lugares em que o príncipe deste mundo usa a calúnia, toma almas e cega mentes, de modo que os cristãos se tornam um alvo e acabam ‘no olho do furacão’, porque dão testemunho de Jesus e de seu amor.”

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A história antiga do martírio cristão nunca parou

De acordo com Francisco “a história antiga do martírio cristão nunca parou. Ideologias insanas continuam a alimentar o ódio e a matar tantos, pelo simples fato de não terem deixado de ser discípulos de Jesus” e que “o mártir pode ser considerado um herói, mas a coisa fundamental sobre o mártir é que ele foi "perdoado": pois é a graça de Deus, e não a coragem, que nos torna mártires. A Igreja hoje tem grande necessidade de testemunhas, de santos cotidianos, daqueles da vida comum, e daqueles que têm a coragem de aceitar a graça de serem testemunhas até o fim, até a morte.”

Uma janela que se abre

Depois de citar alguns exemplos de argentinos que foram martirizados, alguns dos quais ele teve convivência, o Papa concluiu o prefácio dizendo que “este livro nos ajuda a lembrar e abre uma janela não apenas para a Argentina, mas para um mundo de testemunhas da fé que continuam a derramar seu sangue em tantas partes do mundo. É um livro que faz bem e do qual muito bem pode vir.”

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02 fevereiro 2024, 15:34