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Já é tradição o Pontífice enviar mensagem aos países sobrevoados Já é tradição o Pontífice enviar mensagem aos países sobrevoados  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Em viagem à Mongólia, Papa envia telegrama a 11 países

No voo rumo à Ásia e por cerca de 9h30 de viagem, Francisco dirige mensagem aos chefes de Estados dos países sobrevoados: a começar pela própria Itália e depois Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Turquia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão e China.
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Andressa Collet - Vatican News

Uma viagem de 5 dias com 6 horas de fuso horário. O Papa Francisco partiu da Itália para a Mongólia, na Ásia, no final da tarde desta quinta-feira (31) para percorrer 8.278 Km em cerca de 9h30. Na capital Ulan Bator, a partir desta sexta-feira (1), o Pontífice deve confirmar na fé a comunidade jovem e reduzida de cerca de 1500 católicos que vivem no país, num encorajamento ao caminho da vida cristã. A dimensão inter-religiosa também irá ganhar destaque na visita apostólica, num país marcado pela tradição budista.

Durante o voo, porém, a mensagem do Papa foi dirigida a chefes de Estado de 11 países sobrevoados: a começar pela própria Itália e depois Croácia, Bósnia e Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Turquia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão e China. Ao deixar o Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci, em Fiumicino, na grande Roma, Francisco enviou um telegrama ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, prestes "a deixar a Itália para fazer a primeira visita de um bispo de Roma à mongólia, a fim de encontrar aquele nobre povo e a pequena, mas animada, comunidade católica". A saudação ao povo italiano veio acompanhada "com votos de frutífero compromisso com o bem comum e com a oração a Deus para que possa apoiar todos aqueles que trabalham com iniciativas de solidariedade".

Os outros telegramas foram dirigidos em língua inglesa, primeiro ao presidente da República da Croácia, Zoran Milanović, em Zagreb. Francisco recordou com alegria da recente visita do chefe de Estado no Vaticano e aproveitou para invocar bênçãos sobre a nação, rezando para que Deus conceda "seus dons de paz e alegria".

Ao sobrevoar o espaço aéreo da Bósnia-Herzegovina a caminho da Mongólgia, Francisco se dirigiu ao presidente Željko Komšić em Sarajevo: assegurou oração e invocou sobre o país bênção de "unidade, fraternidade e concórdia".

Já ao presidente da República da Sérvia em Belgrado, Aleksandar Vučić, enviou saudações aos cidadãos "com a garantia de minhas orações pela paz e unidade da nação". Ao presidente de Montenegro, Jakov Milatović, também assegurou "orações pela paz e bem-estar da nação".

Ao sobrevoar a Bulgária, Franciscou saudou o presidente em Sófia, Rumen Radev, e escreveu rezar "para que Deus Todo-Poderoso" abençoe todos com "Seus dons de unidade, alegria e paz". 

Já ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, em Ancara, o Papa enviou sua saudação, assegurando ao povo do país as suas orações e invocando "as bênçãos divinas da harmonia fraterna e da paz". Ao sobrevoar a Geórgia, Francisco saudou o presidente do país, Salome Zurabishvili, em Tiblíssi, e toda a população, invocando Deus para conceder "a cada um de vocês suas dádivas de unidade e concórdia".

Ao sobrevoar a República do Azerbaijão, o Papa enviou um telegrama ao presidente em Baku, Ilham Aliyev, dizendo orar "para que a nação seja abençoada com fraternidade e paz". Já ao presidente Kassym-Jomart Tokayev do Cazaquistão, foram enviadas orações "para que o Todo-Poderoso conceda abundantes bênçãos à nação".

Por fim, antes de chegar à Mongólia, o Papa enviou um telegrama a Xi Jinping, presidente da China, dizendo: "assegurando-lhes minhas orações pelo bem-estar da nação, invoco sobre todos vocês as bênçãos divinas da unidade e da paz".

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01 setembro 2023, 08:00