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Como os países de maioria muçulmana vivem o Natal? Como os países de maioria muçulmana vivem o Natal? 

Crônica : Celebração de Natal num país de maioria islâmica

Direto de Dubai, o Missionário Olmes Milani fala sobre as manifestações de Natal por parte do muçulmanos e como os cristãos, de diferentes nacionalidades se preparam para a Festa do nascimento do menino Jesus

Missionário Pe. Olmes Milani CS - Dubai

Com os fundamentos cristãos, ou mesmo na ausência deles, o Natal influencia praticamente todos os países. Uma grande parte da população mundial celebra a vinda de Cristo a este mundo.

 Na maioria dos países islâmicos os cristãos, com mais ou menos liberdade, podem celebrar a vinda de Cristo. O verdadeiro sentido do Natal está presente fortemente nas igrejas, enquanto o comércio exibe decorações exuberantes, sem fazer menção à chegada de Jesus junto ao povo.

Todos os grupos nacionais celebram o Natal nos Emirados Árabes Unidos. De uma forma especial, na Igreja Santa Maria, em Dubai; com certeza, os filipinos são a nacionalidade que mais se destaca pelo entusiasmo e participação.

Depois de diversos meses de preparação, os expatriados iniciam a novena de Natal que eles chamam de “simbang gabi”, “missa noturna” traduzido literalmente.

Diferente dos demais grupos, desde o primeiro dia da novena, os filipinos criam o ambiente totalmente natalino com a armação completa do presépio, já incluindo os reis magos. O “Glória nas Alturas” como os demais hinos natalinos são cantados festivamente, durante as missas, por uma multidão que supera as 30 mil pessoas, em cada dia da novena. Um grande número de participantes se apinha do lado de fora dos muros do complexo da igreja e acompanha pelos telefones móveis, a missa e pregação que acontecem do lado de dentro.

Simbang Gabi identifica os migrantes filipinos ao redor do mundo. Não importa como e quando essa celebração se realiza; é um testemunho forte de que o catolicismo está profundamente arraigado naquele povo. Além disso, simbang gabi tem a força de catalisar muitas pessoas de outras religiões e, aqui nos Emirados Árabes Unidos, um elevado número de mulheres de fé islâmica.

Crônica do Padre Olmes Milani

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16 dezembro 2017, 12:53