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Migração: mais de 2.200 pessoas perderam a vida no Mediterrâneo

Os migrantes que perderam a vida no Mediterrâneo em 2018 foram 2.266, 28% menos que em 2017, quando 3.137 pessoas perderam a vida na desesperada travessia marítima.

Cidade do Vaticano

Os dados foram divulgados pelo ACNUR, a agência das Nações Unidas para os refugiados. De acordo com os números da agência, em 2018 foram 113.482 os migrantes que conseguiram chegar a Europa via Mar Mediterrâneo. Destes, a maioria desembarcou na costa espanhola. Em 2017, 172.301 sobreviveram à travessia. Em 2018, o nível de chegadas diminuiu drasticamente em comparação com o pico de 2015, quando mais de um milhão de imigrantes chegaram à costa europeia. No total, desembarcaram na Europa - também considerando os enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla na África - pouco mais de 120.000 migrantes, menos do que em 2017.

Como mencionado, a Espanha foi a principal porta de entrada para a Europa em 2018 com 55.756 chegadas via mar (contra 22.103 em 2017). A Itália, onde o governo fechou seus portos para navios humanitários desde o último verão, registrou 23.371 chegadas, uma queda significativa em relação a 2017 (119.369). A Grécia, que também foi um dos principais países de entrada na Europa, recebeu 32.497 pessoas. Os migrantes que conseguem chegar à Europa vêm principalmente da Guiné, Marrocos, Mali, Síria, Afeganistão e Iraque.

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04 janeiro 2019, 10:46