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Laudato si', Carta encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum Laudato si', Carta encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum

Plenária dos bispos franceses em Lourdes: pela salvação da criação

"Graças ao Papa Francisco temos a Laudato si’. Mas temos a dimensão das riquezas contidas nesta encíclica?" O Sínodo sobre a Amazônia evidenciou com veemência “o papel ecológico e humano da grande área verde e dos povos que a habitam, porque a força da reflexão do Papa Francisco reside em unir a questão ecológica à questão humana”, disse o presidente da Conferência Episcopal Francesa, dom Éric de Moulins-Beaufort, na abertura da Plenária

Cidade do Vaticano

Migrantes, bioética, família, mas, sobretudo, as questões relativas ao cuidado da casa comum são os temas principais abordados na assembleia plenária da Conferência Episcopal Francesa, em andamento em Lourdes, de 5 a 10 de novembro.

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Os temas em questão foram indicados, em seu discurso de abertura do evento, pelo arcebispo de Reims e presidente dos bispos franceses, dom Éric de Moulins-Beaufort, que na manhã de terça-feira, dia 5, ressaltou o laço estreito e forte entre desastres ambientais e migrações, emergência mundial cada vez mais dramática.

“Nosso tempo passará à história como o tempo em que a humanidade tomou consciência dos limites dos recursos do planeta e da necessária transformação dos modos de produção e consumo, ou seja, dos estilos de vida”, ressaltou o prelado.

A Laudato si’, graças ao Papa Francisco

“O que dizemos nesse momento, o que dizemos, nós discípulos de Cristo? Quais boas notícias fazemos ouvir? Graças ao Papa Francisco temos a Laudato si’. Mas temos a dimensão das riquezas contidas nesta encíclica?”

O Sínodo sobre a Amazônia evidenciou com veemência “o papel ecológico e humano da grande área verde e dos povos que a habitam, porque a força da reflexão do Papa Francisco reside em unir a questão ecológica à questão humana”, prosseguiu o presidente da Conferência Episcopal Francesa.

Casa Comum seja “uma casa para os pobres do mundo”

A preocupação com a  salvaguarda da casa comum, que deve ser em primeiro lugar “uma casa para os pobres do mundo”, é expressa também em relação ao futuro dos jovens que correm o risco de assistir à progressiva destruição do planeta.

Por isso, nas próximas sessões, se faz votos da presença de cientistas, industriais e especialistas em técnicas agrícolas para “examinar a dimensão social da transição ecológica”. Somente assim, “encontrando aqueles que estão trabalhando pela mudança, explorando novas técnicas”, será possível lançar as bases para uma vida sustentável.

Tomar ações concretas em todos os setores da vida eclesial

Para essa Assembleia dos bispos franceses, como divulgado, pela primeira vez foram convidados também dois leigos de cada diocese, além de sacerdotes, religiosos e diáconos que participam dos dois primeiros dias de trabalhos.

Foi a eles, aos prelados presentes, aos representantes de outras confissões cristãs e das conferências episcopais de outros países que o arcebispo de Reims dirigiu palavras de agradecimento, apreciando a profícua “participação em nosso trabalho que nos assegura tomar ações concretas em todos os setores da vida eclesial”, dando exemplo com seus comportamentos virtuosos, enfatizou.

(L’Osservatore Romano)

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06 novembro 2019, 17:35