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Famílias venezuelanas acampadas em ginásio de Boa Vista Famílias venezuelanas acampadas em ginásio de Boa Vista 

D. Enemésio: visita vai marcar a história da Comissão

Dom Enemésio Lazzaris, bispo de Balsas (MA), presidiu a visita da Comissão de Enfrentamento ao Tráfico Humano a Roraima. Integrantes sentiram a dor e as feridas dos migrantes venezuelanos e vão estudar a atuação da Igreja.

Cristiane Murray – Cidade do Vaticano

Osnilda Lima - Boa Vista

A Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), encerrou domingo (04/03) a missão “Fronteiras Brasil/Venezuela".

A visita teve como objetivo conhecer a situação que envolve a migração atual na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, em especial para verificar a ocorrência do tráfico humano e elaborar um documento de análise e proposição para a atuação da Igreja.

O bispo da Diocese de Balsas (MA) e Presidente da CEPEETH, Dom Enemésio Lazzaris, presidiu a missão e assinou a carta final da Comissão.

Na carta aberta, o grupo fala da situação dos imigrantes venezuelanos que neste momento precisam de tudo, desde itens básicos de alimentação, higiene e saúde, até emprego e condições dignas de abrigo ou moradia:

“Esse cenário tão desolador nos interpela para ações e posicionamentos pessoais e coletivos de acolhida, solidariedade e incidência política de forma articulada em âmbito local, estadual e nacional. Por isso, em nome da CEPEETH fazemos um veemente apelo às igrejas e à sociedade a uma maior solicitude para com estes nossos irmãos e irmãs imigrantes e refugiados”.

Em declaração concedida ao Vatican News, Dom Enemésio lembra que a palavra da Campanha da Fraternidade de 2018 nos ajuda muito a entender que somos todos irmãos, independentemente de credo, religião, país ou situação: é preciso praticar a solidariedade e a fraternidade.

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Segundo o bispo de Balsas, “a situação em Roraima se deve a uma realidade (venezuelana, ndr) que não oferece às pessoas condições para viver em sua própria terra. Faltam alimentos, teto, terra e por isso emigram... para não morrer de fome.

Visita a Roraima vai marcar a história desta Comissão

“Nesta missão saímos de nossos chão e fomos aonde as pessoas estão mais feridas, aonde sofrem; vimos a sua vulnerabilidade”

 

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07 março 2018, 13:04