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Gustavo Bell, novo chefe negociador do Governo colombiano com o ELN Gustavo Bell, novo chefe negociador do Governo colombiano com o ELN 

Colômbia: apelo dos bispos e da ONU por uma trégua mais resistente entre Governo e ELN

A missão da ONU e a Igreja na Colômbia compartilham a necessidade de um acordo de cessar-fogo capaz de gerar mais confiança entre as partes e na sociedade colombiana.

Cidade do Vaticano

A Conferência Episcopal Colombiana (Cec) e as Nações Unidas emitiram um comunicado conjunto, nesta segunda-feira (08/01), no qual pedem uma trégua mais resistente entre o Governo Colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN). 

O acordo de cessar-fogo bilateral entre os dois organismos, assinado em Quito, Equador, está em vigor desde 1º de outubro até esta terça-feira, 9 de janeiro.

“Como membros convidados ao processo de verificação e monitoração do cessar-fogo bilateral, temporário e nacional, entre o Governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a Conferência Episcopal e a missão de verificação da ONU na Colômbia fazem um apelo às partes em questão para que sejam preservadas as conquistas obtidas em termos de redução da violência durante os meses de cessar-fogo”, afirmam as instituições, segundo a Agência Sir.

Trégua entre Governo colombiano e ELN

A missão da ONU e a Igreja na Colômbia estão “conscientes das dificuldades de implementação da trégua temporária e da falta de um consenso sobre a atuação de alguns aspectos do acordo de Quito. Compartilham a necessidade de um acordo de cessar-fogo mais sólido, capaz de gerar mais confiança entre as partes e na sociedade colombiana”.

Ao mesmo tempo, sublinham “o alívio humanitário que a trégua temporária representou para as comunidades e a redução da violência na maioria das áreas afetadas pelo conflito. Estes são benefícios tangíveis, que se traduzem numa maior legitimidade para o processo de paz”. 

Por isso, na véspera de conclusão da trégua temporária, “a Conferência Episcopal Colombiana e a ONU exortam o Governo colombiano e o ELN a preservar o diálogo, avançar ainda mais na redução da violência, consolidar e ampliar os benefícios alcançados para as comunidade desde o estabelecimento do cessar-fogo”.

 

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09 janeiro 2018, 13:34