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Dom João Carlos Hatoa Nunes, Bispo de Chimoio, porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) Dom João Carlos Hatoa Nunes, Bispo de Chimoio, porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) 

Moçambique 46 anos: Encorajamento dos Bispos face aos desafios que o País enfrenta

Moçambique assinalou nesta sexta-feira, 25, os 46 anos da Independência nacional, efeméride cujas cerimónias centrais tiveram lugar, na capital do País, Maputo. Líderes reliogosos, membros do Governo, da Sociedade Civil e do Corpo Diplomático, estiveram presentes no evento.

Hermínio José – Maputo, Moçambique

O porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) e também Bispo de Chimoio, Dom João Carlos Hatoa Nunes, deixou uma mensagem de encorajamento aos moçambicanos pelos 46 anos de independência, olhando para os desafios enfrentados no País.

Vénia aos moçambicanos que se doaram pela independência do País

“Como mensagem para este dia, primeiro é reconhecer e fazer vénia ao esforço de muitos milhares de moçambicanos que se doaram para que o País se tornasse independente”, disse Dom João Carlos.

Esforço abnegado de missionários e missionárias

Ligado a isso – prosseguiu o porta-voz da CEM - há que reconhecer também o esforço abnegado de muitos missionários e missionárias, verdadeiros mártires, que também deram toda a sua vida para que a Igreja em Moçambique fosse uma realidade e pudesse crescer.

Projectar País e Igreja que queremos deixar para filhos e netos

Depois, uma segunda palavra é de encorajamento a todos: seja uma ocasião propícia para aprofundarmos e reflectirmos sobre o caminho percorrido, a fim de projectarmos o nosso futuro, ou seja, o País e a Igreja que queremos deixar aos nossos filhos e aos nossos netos.

“Desafio de Moçambique é estancar focos de violência”: Nyusi

À margem da efeméride, o Presidente da República, Filipe Nyusi, que dirigiu, na Praça dos Heróis Moçambicanos, a cerimónia central de celebração do 46º Aniversário da Independência Nacional, disse que o desafio de Moçambique é estancar os focos de violência.

“Tudo faremos para que os próximos tempos sejam de desespero e agonia para os terroristas. As nossas Forças vão intensificar a caça aos terroristas. Todos os moçambicanos devem manter-se unidos para combater o terrorismo.

Nyusi reitera respeito pela soberania

Foi assim no passado e agora não será diferente. Temos de nos manter unidos para lutar contra o terrorismo”, disse o Chefe de Estado.

Segundo Nyusi, além da SADC vários Países predispuseram-se a apoiar Moçambique no combate ao terrorismo na Província nortenha do País. O Chefe de Estado diz que não vai permitir que se penhore a soberania da Nação.

De referir que a Independência Nacional de Moçambique foi proclamada a 25 de junho de 1975, pelo saudoso primeiro Presidente da República de Moçambique, Samora Moisés Machel, no Estádio da Machava, em Maputo.

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28 junho 2021, 09:39